Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Coisas velhas que os novos não sabem...
- Foi no ano de 1570 que os jesuítas vieram estabelecer-se na Madeira, onde fundaram um Colégio.
- O convento da Igreja de Santa Clara foi inaugurado em 1497 e o de S. Francisco em 1472, havendo já nesta cidade, antes desta época, muitos frades franciscanos.
- A casa de abrigo do Poiso, pequena casa quadrangular, situada a 4.500 pés, acima do mar, foi mandada construir pelo governo para abrigo e alojamento dos viandantes, tendo ficado concluída em princípios de 1852.
- A aldeia do Faial era, em 1887, muito pobre, composta de duas dúzias de choupanas de colmo que, em pobreza e imundice, ainda excediam os miseráveis ranchos de índios, espano-americanos, diz um cronista da época.
- Naquele mesmo ano, Santana, já era uma aldeia populosa, com uma grande Igreja, e alguns edifícios circundados de vistosos jardins. O mais aparatoso desses edifícios era a hospedeira do Aciaiuoly.
- A actual igreja paroquial da freguesia de Santo António começou a ser edificada no primeiro quartel do século XVIII. A imagem do Santo correspondente foi encomendada para Espanha. E em madeira, de tamanha maior que o natural e chegou ao Funchal em 1715.
- A primeira paroquia que existiu na Ilha na Madeira foi a de Nossa Senhora do Calhau, sendo a sua sede transferida em 1508 para o actual templo da Sé, então conhecido pelo nome de Igreja Grande sob a invocação de Nossa Senhora da Assunção ou do Monte. No ano de 1514, data em que foi criada a diocese do Funchal, passou esta a ser Catedral por bula do Pontífice Leão X, sendo sagrada pelo Bispo D. João Lobo em 18 de Outubro de 1511. O terreno onde foi construída a Sé, conhecido pelo nome de Campo do Duque, foi dado por D. Manuel e toda a despesa foi paga pelo imposto lançado sobre os vinhos dos Concelhos do Funchal, Ponta do Sol e Calheta. A torre dos sinos que mede cerca de 50 metros de altura é coberta de azulejos mas poucos restam dos primitivos, pois a maior parte deles foram substituídos depois do terramoto da noite de 31 de Março de 1748 que produziu grandes estragos. Os sinos primitivos ficaram muito deteriorados com o abalo sísmico e foram substituídos por 6 sinos novos os quais foram devidamente sagrados na manha do 9 de Novembro de 1822, no adro da Sé ficando cada um deles com os nomes seguintes: Ao 1º - Nossa Senhora do monte; ao 2º - Santo Agostinho; ao 3º - Santa Rita de Cássia; ao 4º - Santa Barbara, ao 5º - S. Joaquim e ao 6º - S. Pedro.
- O primeiro hospital que houve nesta ilha foi construído à custa do povo no ano de 1469 num terreno junto à capela de S. Paulo doado em 1454 para este fim pelo Cap. João Gonçalves Zarco o qual permaneceu neste sítio apenas durante 15 anos.
- O castelo de S. João Baptista, vulgarmente chamado fortaleza do Pico foi mandado edificar pelo Governador-geral D. Francisco Henriques que tomou posse do governo desta ilha a 28 de Outubro de 1622 e faleceu em 23 de Julho de 1624. Uma lapide que está na praça de armas, comemora o Governador Geral Luís de Noronha Henriques Pinto como o edificador do resto da obra e este assumiu o governo da Madeira a 6 de Junho de 1636 e deixou-o em igual dia de 1640, é portanto claro que o castelo de S. João Baptista do Pico foi concluído entre 1622 e 1640. Na praça de armas está edificada uma capela dedicada a S. João Baptista.
- Os carros de arrasto do Monte, que em menos de 10 minutos ponham uma família na cidade, foram construídos expressamente para o transporte de passageiros daquela pitoresca estancia para o Funchal. Este sistema de locomoção acelerada é por certo anterior a todos os caminhos-de-ferro, diz uma crónica de tempos antigos, acrescentando que, “se o seu inventor não fosse um pobre filho da Madeira, não digo que ele alcançasse a celebridade de Stephenson porque não quero com a exageração prejudicar o elogio, mas seu nome não seria, por certo ignorado daqueles que procuram tão cómoda como agradável diversão.”
- Em Machico há dois pequenos fortes. Um construído no centro da cortina da Vila denominado Nossa Senhora do Amparo. A sua construção foi feita no ano de 1706 à custa do seu primeiro capitão Francisco Dias Franco, como se vê da inscrição que está por cima da porta da entrada. O outro construído em 1708 na margem oriental da baia por cima desembarcadouro, denominado de S. João Baptista. Foi deste forte que se fez o 1º tiro de bala no dia 22 de Agosto de 1828 sobre o brigue de guerra da esquadra do Infante D. Miguel que atacou a vila de Machico. O tiro foi dirigido pelo ajudante de artilharia auxiliar João Francisco de Sousa Ribeiro e fez alguma avaria no brigue que era o “Infante D. Sebastião”.
- A fortaleza do ilhéu foi mandada fazer pelo Governador Bartolomeu Vasconcellos da Cunha em 1654, e logo em 9 de Novembro de 1682, vinte e oito anos depois, mandou o príncipe regente, depois, D. Pedro II, por seu alvará, que se fizesse uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição do Ilhéu, fazendo-lhe depois várias concessões.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Saber Viver...
"Não sei...se a vida é curta ou longa demais para nós.
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: Colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa do outro mundo. É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja curta nem longa demais.
Mas que seja intensa, verdadeira, pura...enquanto durar!"
A noite vem...
A noite vem...
com ela os sonhos.
O desejo de sentir liberdade.
De poder sair por aí ao sabor do vento.
De poder rir e chorar sem se importar porquê.
De querer ser quem quiser ser.
De poder amar sem imposições, sem limitações...
De dar tudo de mim, o melhor de mim...
O amor, a fidelidade, a amizade, a confiança, a alegria...
Mas a noite passa e os sonhos desvanecem...ficam os desejos...
Amanha será outro dia.
O sol voltará...a noite chegará.
E certamente os sonhos também.
Sandra Pita
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Freguesia dos Canhas
Distando 8 km da sede de concelho, confina a Norte com o planalto do Paul da Serra, a Sul com o Oceano Atlântico, a Leste com a Paroquia da Ponta do Sol e a Oeste com a freguesia da Madalena do Mar. Esta freguesia é irrigada pelas levadas do Pico e das Cruzes e é servida pelo porto da vila da Ponta do Sol e pelo pequeno porto dos Anjos, situado na costa da freguesia.
Criada por alvará régio de 30 de Janeiro de 1577, só se constituiu como freguesia alguns anos mais tarde, instalando-se a matriz na capela de S. Tiago, fundada por Rui Pires de Canha, ao que se supõe. Esta capela terá sido edificada em local escolhido por João Gonçalves Zarco, desconhecendo-se o ano da sua fundação. Apenas se sabe que, pelo mesmo alvará, esta capela foi elevada a sede da paroquia dos Canhas, que ai ficou poucos anos, pois já em 1587 tinha passado para a igreja de Nossa Senhora da Piedade. Da primitiva capela nada resta. Nos primeiros anos dos século XVII erigiu-se um novo templo para o qual foi transferida a sede da paroquia, e em meados do século XVIII, outra igreja, que é a actual, é construída. Nesta freguesia existiram as capelas de Nossa Senhora do Socorro, instituída em 1665; a de Nossa Senhora da Anunciação ou da Encarnação, edificada em 1696 e a de Nossa Senhora do Monte e Sant'Ana, edificada em 1733.
Actualmente, existe na freguesia a capela de Nossa Senhora dos Anjos, cuja construção remonta ao terceiro quartel do século XV. Paralelamente, existiram outras duas capelas: a do Sagrado Coração de Jesus, no sitio do Outeiro e a de Santo André Avelino, no sitio do Carvalhal, que foi demolida e no seu local construída a igreja do Carvalhal.
A origem do nome reside no apelido Canha de uma família que ali estabeleceu nos primeiros tempos da colonização, dando às suas terras o nome de Canhas.
Nesta freguesia, merece especial atenção o Paul da Serra, única planície existente na ilha da Madeira. É este lugar, frequentemente fustigado por temporais e com níveis de precipitação elevados, que o tornam no mais importante recurso hídrico que alimenta as ribeiras madeirenses e dá origem aos mais ricos caudais de agua utilizados na irrigação. Ao longo de muitos quilómetros, estes caudais são transportados pelas levadas aos pontos mais distantes da ilha. Ao longo do percurso, a levada vai-se dividindo em "lanços", sendo a agua distribuída por meio de "talhos" ou "sacadas", designação dada aos cortes laterais do aqueduto. Trata-se de uma freguesia agrícola onde a mulher ajuda o homem nos trabalhos do campo e se dedica ao bordado na maior parte do seu tempo. Talvez por esse facto, esta é uma das povoações da ilha da Madeira onde a tradição regista as melhores bordadeiras.
Actualmente, existe na freguesia a capela de Nossa Senhora dos Anjos, cuja construção remonta ao terceiro quartel do século XV. Paralelamente, existiram outras duas capelas: a do Sagrado Coração de Jesus, no sitio do Outeiro e a de Santo André Avelino, no sitio do Carvalhal, que foi demolida e no seu local construída a igreja do Carvalhal.
A origem do nome reside no apelido Canha de uma família que ali estabeleceu nos primeiros tempos da colonização, dando às suas terras o nome de Canhas.
Nesta freguesia, merece especial atenção o Paul da Serra, única planície existente na ilha da Madeira. É este lugar, frequentemente fustigado por temporais e com níveis de precipitação elevados, que o tornam no mais importante recurso hídrico que alimenta as ribeiras madeirenses e dá origem aos mais ricos caudais de agua utilizados na irrigação. Ao longo de muitos quilómetros, estes caudais são transportados pelas levadas aos pontos mais distantes da ilha. Ao longo do percurso, a levada vai-se dividindo em "lanços", sendo a agua distribuída por meio de "talhos" ou "sacadas", designação dada aos cortes laterais do aqueduto. Trata-se de uma freguesia agrícola onde a mulher ajuda o homem nos trabalhos do campo e se dedica ao bordado na maior parte do seu tempo. Talvez por esse facto, esta é uma das povoações da ilha da Madeira onde a tradição regista as melhores bordadeiras.
domingo, 12 de junho de 2011
Terreiro da Luta
O turista interessado não poderá deixar de visitar, o maior monumento existente na Madeira, a cerca de 2 km do Monte. No sitio do Terreiro da Luta, este monumento dedicado a Nossa Senhora da Paz, foi construído na sequência do bombardeamento ao Funchal por submarinos alemães, em 1917. Fez-se a promessa de que se a paz voltasse, os ilhéus ergueriam outra estátua em homenagem à Sra do Monte. Dez anos mais tarde, acabava de se construir uma enorme estátua, talhada de mármore, com 5 metros de altura.
"O Vapor"
"Entre a Ponte Nova e o Torreão, sobre a Ribeira de Santa Luzia ficava o "vapor", essa habitação única que era um bairro em miniatura, uma republica de lavadeiras presidida por uma velha vesga que sabia da vida de toda a gente, tanta roupa já tinha lavado. Não que ela tivesse encargos sobre essa irmandade, mas como uma abelha-mestra, tinham-lhe um certo respeito as outras vespas que na sua presença se abstinham um pouco de pregar brutal ferroada no credito alheio. Mas, estava-lhes na massa do sangue a divisa da classe: ensaboar a roupa suja.
Uma habitação singular
Quem mandou fazer aquela edificação esguia de tabuado, escorado de margem a margem, da ribeira, nunca se nos deu de o saber, mas talvez começasse por servir de ponte, antes de ser armada a colmeia com o seu corredor muito estreito ao centro, tendo dos lados as pequenas células independentes com vista para montante e para a foz. A cor vermelha com que foi pintado dava-lhe um aspecto de casco de navio e, ou fosse por esta razão ou pelo seu formato esguio, o certo é que todos conheciam a habitação tão singular pelo nome de "vapor". Que enormidade de coisas se arrumavam ali a dentro: uma cama velha, um baú ou caixa de pinho, uma cadeira sem costas ou de uma perna a menos, um Santo Antoninho de barro, ervas bentas pelas paredes, estampas encardidas, guitas cruzadas para dependurar roupa, em fogareiro de pedra, um tacho de folha, um cesto barreleiro, uma vassoura de palma, uma celha com agua de anil, e mais. A lavadeira é uma mulher fecunda. Tinham ali uma média de cinco filhos. Os mais pequenos em fralda, muito sujos, sempre a choramingar, os maiorinhos, já de calças, mas rotas, com um cordel traçado a servir de suspensórios, não desmereciam no fraseado das suas progenitoras.
Os encantos da miudagem
Por baixo do "vapor" havia no verão uma represa feita na ribeira com os calhaus do leito cimentados a barro, leivas e ervas raizantes dos charcos, onde se empoçava a agua, que solta da comporta todas as semanas, varria para juzante as imundices acumuladas no leito. Era este açude o gáudio do rapazio. Naquela agua turva do sabão, escoada das lavagens, cheia de bolhas, grossas que rebentavam só de encontro às margens, medravam eirós verde-negros, sacudindo o rabo como serpentes de agua. Faziam pesca deles, os rapazes, com um alfinete torto em forma de anzol, levando como isca uma minhoca que se debatia no suplicio, atravessada de meio a meio. As vezes havia regatas de celhas, sentados os garotos ao fundo delas com os pés cruzados, servindo-se das mãos bem espalmadas para remar. Se acaso abalroavam as embarcações, metendo agua dentro, não havia perigo, porque eram como peixes a nadar, saindo depois dali molhados, quais pintos ao sair da casca, e o menos que os esperavam era uma sova de sapato, enquanto a roupa despida enxugava ao sol.
Foi demolido o "Vapor" que ameaçava ruína, desconjuntado e tremente ao marulho das enxurradas de inverno. Lavada em lágrimas vem a ribeira, mais lavado de ares ficou talvez o recanto, sem as lavadeiras.
Foi-se o "Vapor" como um vapor de agua que se perde, e como não figura nas estaticistas do porto, recordação, a vapor assim narrada."
Uma habitação singular
Quem mandou fazer aquela edificação esguia de tabuado, escorado de margem a margem, da ribeira, nunca se nos deu de o saber, mas talvez começasse por servir de ponte, antes de ser armada a colmeia com o seu corredor muito estreito ao centro, tendo dos lados as pequenas células independentes com vista para montante e para a foz. A cor vermelha com que foi pintado dava-lhe um aspecto de casco de navio e, ou fosse por esta razão ou pelo seu formato esguio, o certo é que todos conheciam a habitação tão singular pelo nome de "vapor". Que enormidade de coisas se arrumavam ali a dentro: uma cama velha, um baú ou caixa de pinho, uma cadeira sem costas ou de uma perna a menos, um Santo Antoninho de barro, ervas bentas pelas paredes, estampas encardidas, guitas cruzadas para dependurar roupa, em fogareiro de pedra, um tacho de folha, um cesto barreleiro, uma vassoura de palma, uma celha com agua de anil, e mais. A lavadeira é uma mulher fecunda. Tinham ali uma média de cinco filhos. Os mais pequenos em fralda, muito sujos, sempre a choramingar, os maiorinhos, já de calças, mas rotas, com um cordel traçado a servir de suspensórios, não desmereciam no fraseado das suas progenitoras.
Os encantos da miudagem
Por baixo do "vapor" havia no verão uma represa feita na ribeira com os calhaus do leito cimentados a barro, leivas e ervas raizantes dos charcos, onde se empoçava a agua, que solta da comporta todas as semanas, varria para juzante as imundices acumuladas no leito. Era este açude o gáudio do rapazio. Naquela agua turva do sabão, escoada das lavagens, cheia de bolhas, grossas que rebentavam só de encontro às margens, medravam eirós verde-negros, sacudindo o rabo como serpentes de agua. Faziam pesca deles, os rapazes, com um alfinete torto em forma de anzol, levando como isca uma minhoca que se debatia no suplicio, atravessada de meio a meio. As vezes havia regatas de celhas, sentados os garotos ao fundo delas com os pés cruzados, servindo-se das mãos bem espalmadas para remar. Se acaso abalroavam as embarcações, metendo agua dentro, não havia perigo, porque eram como peixes a nadar, saindo depois dali molhados, quais pintos ao sair da casca, e o menos que os esperavam era uma sova de sapato, enquanto a roupa despida enxugava ao sol.
Foi demolido o "Vapor" que ameaçava ruína, desconjuntado e tremente ao marulho das enxurradas de inverno. Lavada em lágrimas vem a ribeira, mais lavado de ares ficou talvez o recanto, sem as lavadeiras.
Foi-se o "Vapor" como um vapor de agua que se perde, e como não figura nas estaticistas do porto, recordação, a vapor assim narrada."
sábado, 4 de junho de 2011
O Comboio do Monte!
O Comboio do Monte, também conhecido por elevador ou ascensor foi, sem sombra de duvidas, um grande contributo para o desenvolvimento da freguesia do Monte, que viria a ser a mais conhecida Estância Turística da Madeira.
Os estudos para o Comboio do Monte foram feitos em 1886, pelo engenheiro Raul Masnier Ponsard, a quem deve entre outros, o elevador de Santa Justa, em Lisboa. Apesar da relutância dos madeirenses em contribuir com capital para a formação da Companhia do Caminho de Ferro do Monte, o primeiro troço entre o Pombal e a levada de Santa Luzia, foi inaugurado a 16 de Julho de 1893, iniciando-se as viagens entre o Pombal e o Atalinho em 1894.
Com uma paragem à porta do Monte Palace Hotel, o comboio continuava ate o apeadeiro do Largo da Fonte, que era o fim da linha. Mais tarde, a linha férrea, foi prolongada até o Terreiro da Luta ficando, no total com uma extensão de 3850 metros.
A 10 de Setembro de 1919 deu-se uma explosão na caldeira, de uma locomotiva, quando o comboio subia em direcção ao Monte. Deste acidente resultaram quatro mortos e muitos feridos. Em consequência, as viagens foram suspensas até 1 de Fevereiro de 1920. A 11 de Janeiro de 1932, acontece novo acidente, desta vez descarrilamento. A partir de então os turistas e habitantes consideraram o transporte perigoso. Aliando este facto à crise que a Companhia atravessava, só havia uma saída, acabar com a Companhia do Caminho de Ferro. A ultima viagem realizou-se em Abril de 1943, a linha foi desmantelada e vendida em hasta publica para a sucata. Parte desse material foi utilizado na reparação do elevador do Bom Jesus de Braga.
Os estudos para o Comboio do Monte foram feitos em 1886, pelo engenheiro Raul Masnier Ponsard, a quem deve entre outros, o elevador de Santa Justa, em Lisboa. Apesar da relutância dos madeirenses em contribuir com capital para a formação da Companhia do Caminho de Ferro do Monte, o primeiro troço entre o Pombal e a levada de Santa Luzia, foi inaugurado a 16 de Julho de 1893, iniciando-se as viagens entre o Pombal e o Atalinho em 1894.
Com uma paragem à porta do Monte Palace Hotel, o comboio continuava ate o apeadeiro do Largo da Fonte, que era o fim da linha. Mais tarde, a linha férrea, foi prolongada até o Terreiro da Luta ficando, no total com uma extensão de 3850 metros.
A 10 de Setembro de 1919 deu-se uma explosão na caldeira, de uma locomotiva, quando o comboio subia em direcção ao Monte. Deste acidente resultaram quatro mortos e muitos feridos. Em consequência, as viagens foram suspensas até 1 de Fevereiro de 1920. A 11 de Janeiro de 1932, acontece novo acidente, desta vez descarrilamento. A partir de então os turistas e habitantes consideraram o transporte perigoso. Aliando este facto à crise que a Companhia atravessava, só havia uma saída, acabar com a Companhia do Caminho de Ferro. A ultima viagem realizou-se em Abril de 1943, a linha foi desmantelada e vendida em hasta publica para a sucata. Parte desse material foi utilizado na reparação do elevador do Bom Jesus de Braga.
terça-feira, 10 de maio de 2011
Vejo-te!
Vejo-te!
No sol de um dia de verão,
relembrando os nossos passeios pelas montanhas verdejantes!
Vejo-te!
Numa lua cheia,
que iluminava nossos passos à beira-mar!
Sinto-te!
Nas gotas da chuva,
refrescantes, como os beijos que trocávamos!
Vejo-te!
Num céu cheio de estrelas, que escrevem palavras de amor,
as mesmas que te sussurrava ao ouvido!
Vejo-te!
Nas ondas do mar, que desmaiam suavemente junto às rochas
assim como eu "desmaiava" nos teus braços depois de uma noite de amor!
Vejo-te!
No azul do céu, em pequenas nuvens que devagar formam o teu rosto,
moreno...brilhante...bonito...
Vejo-te!
Num pássaro que voa livre,
como voava o meu amor ao teu encontro!
Vejo-te!
Num sorriso inocente de uma criança,
o mesmo sorriso de quando me recebias!
Feliz! Radioso! Genuíno!
Oiço-te!
Na melodia das aguas a correr para o mar,
as mesmas notas que saiam da tua boca macia!
Sinto-te!
Na brisa suave da manha que acaricia meu rosto,
como se fossem a tuas mãos carinhosas!
Sinto-te!
Por todo o lado, em tudo...
Porque o meu mundo és tu!!!
Sandra Pita
No sol de um dia de verão,
relembrando os nossos passeios pelas montanhas verdejantes!
Vejo-te!
Numa lua cheia,
que iluminava nossos passos à beira-mar!
Sinto-te!
Nas gotas da chuva,
refrescantes, como os beijos que trocávamos!
Vejo-te!
Num céu cheio de estrelas, que escrevem palavras de amor,
as mesmas que te sussurrava ao ouvido!
Vejo-te!
Nas ondas do mar, que desmaiam suavemente junto às rochas
assim como eu "desmaiava" nos teus braços depois de uma noite de amor!
Vejo-te!
No azul do céu, em pequenas nuvens que devagar formam o teu rosto,
moreno...brilhante...bonito...
Vejo-te!
Num pássaro que voa livre,
como voava o meu amor ao teu encontro!
Vejo-te!
Num sorriso inocente de uma criança,
o mesmo sorriso de quando me recebias!
Feliz! Radioso! Genuíno!
Oiço-te!
Na melodia das aguas a correr para o mar,
as mesmas notas que saiam da tua boca macia!
Sinto-te!
Na brisa suave da manha que acaricia meu rosto,
como se fossem a tuas mãos carinhosas!
Sinto-te!
Por todo o lado, em tudo...
Porque o meu mundo és tu!!!
Sandra Pita
sexta-feira, 22 de abril de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
São Valentim!!
--- Amo-te! --- diz ela
--- O quê?
--- Amo-te! Sabes que te amo, não sabes?
--- Claro que sei!
--- Como sabes?
--- Porque o dizes todos os dias!
--- Sério?! Como?
--- No teu olhar, no teu sorriso, no teu toque...
--- Que tem o meu olhar?
--- Humm...quando olhas para mim os teus olhos têm outro brilho. Profundo! Reluzente! Pacifico!
--- E o meu sorriso?
--- Teus lábios são perfeitos! Abrem-se num sorriso genuíno, puro, de extrema alegria. Como se toda a felicidade do mundo morasse em ti.
--- E o que diz o meu toque?
--- Tuas mãos são macias. Parecem seda. Fazem teus gestos carinhosos, suaves, ternurentos...
--- Só por isso que sabes que te amo?
--- Claro que não. Sabes bem que o mostras de muitas maneiras.
--- E tu me amas?
--- Claro que sim! --- diz ele.
--- Porquê?
--- Pelo teu sorriso, o teu olhar, o teu toque...
--- Só por isso?
--- Não tontinha! :) Teu abraço é seguro. Único lugar seguro do mundo. Onde gosto de esconder-me dos monstros! :) Porque sei que posso contar contigo sempre que preciso de um carinho, de um beijo, de um abraço, de um conforto. És a minha luz. O meu refugio. És a minha outra metade. O meu porto de abrigo.
--- Amo-te!
--- Eu amo-te muito mais. Sempre!
Sandra Pita
--- O quê?
--- Amo-te! Sabes que te amo, não sabes?
--- Claro que sei!
--- Como sabes?
--- Porque o dizes todos os dias!
--- Sério?! Como?
--- No teu olhar, no teu sorriso, no teu toque...
--- Que tem o meu olhar?
--- Humm...quando olhas para mim os teus olhos têm outro brilho. Profundo! Reluzente! Pacifico!
--- E o meu sorriso?
--- Teus lábios são perfeitos! Abrem-se num sorriso genuíno, puro, de extrema alegria. Como se toda a felicidade do mundo morasse em ti.
--- E o que diz o meu toque?
--- Tuas mãos são macias. Parecem seda. Fazem teus gestos carinhosos, suaves, ternurentos...
--- Só por isso que sabes que te amo?
--- Claro que não. Sabes bem que o mostras de muitas maneiras.
--- E tu me amas?
--- Claro que sim! --- diz ele.
--- Porquê?
--- Pelo teu sorriso, o teu olhar, o teu toque...
--- Só por isso?
--- Não tontinha! :) Teu abraço é seguro. Único lugar seguro do mundo. Onde gosto de esconder-me dos monstros! :) Porque sei que posso contar contigo sempre que preciso de um carinho, de um beijo, de um abraço, de um conforto. És a minha luz. O meu refugio. És a minha outra metade. O meu porto de abrigo.
--- Amo-te!
--- Eu amo-te muito mais. Sempre!
Sandra Pita
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Separação!
"A razão porque doi tanto separar-nos é porque as nossas almas estão ligadas. Talvez sempre tenham estado e sempre o fiquem. Talvez tenhamos vivido milhares de vida antes desta, e em cada uma nos tenhamos reencontrado. E talvez que em cada uma tenhamos sido separados pelos mesmos motivos. Isto significa que esta despedida é, ao mesmo tempo, um adeus pelos últimos dez mil anos e um preludio ao que virá.
Quando olho para ti vejo a tua beleza e graça, e sei que cresceram mais fortes com cada vida que viveste. E sei que gastei todas as vidas antes desta à tua procura. Não de alguém como tu, mas de ti, porque a tua alma e a minha têm que andar sempre juntas. E assim, por uma razão que nenhum de nós entende, fomos obrigados a dizer adeus.
Adoraria dizer-te que tudo correrá bem para nós, e prometo fazer tudo o que puder para garantir que assim será. Mas se nunca nos voltarmos a encontrar outra vez, e isto for verdadeiramente um adeus, sei que nos veremos ainda noutra vida. Iremos encontrar-nos de novo, e talvez as estrelas tenham mudado, e nós não apenas nos amemos nesse tempo, mas por todos os tempos que tivemos antes."
Quando olho para ti vejo a tua beleza e graça, e sei que cresceram mais fortes com cada vida que viveste. E sei que gastei todas as vidas antes desta à tua procura. Não de alguém como tu, mas de ti, porque a tua alma e a minha têm que andar sempre juntas. E assim, por uma razão que nenhum de nós entende, fomos obrigados a dizer adeus.
Adoraria dizer-te que tudo correrá bem para nós, e prometo fazer tudo o que puder para garantir que assim será. Mas se nunca nos voltarmos a encontrar outra vez, e isto for verdadeiramente um adeus, sei que nos veremos ainda noutra vida. Iremos encontrar-nos de novo, e talvez as estrelas tenham mudado, e nós não apenas nos amemos nesse tempo, mas por todos os tempos que tivemos antes."
Ausência!
"Muitas vezes, não se dá o verdadeiro valor a quem está permanentemente presente. Só quando a pessoa se ausenta é que percebemos o quanto nos era cara ou até importante.
A maior de todas as ausências é a morte. Trata-se, então, de uma ausência irrecuperável, que abre um vazio e aprofunda a saudade. Não deixes de valorizar as pessoas que te rodeiam e de aproveitar a sua presença.
Para melhor as sentir procura imaginar o que a sua ausência significaria. Por isso, sê generoso nos aplausos e rico no acolhimento às pessoas com as quais convives. Elas, as vezes, podem ser difíceis, mas mais difícil será suportar a sua ausência definitiva. Mais condenável ainda seria tratar como ausente uma pessoa que enriquece a nossa vida com a sua presença atenciosa e cheia de graça."
A maior de todas as ausências é a morte. Trata-se, então, de uma ausência irrecuperável, que abre um vazio e aprofunda a saudade. Não deixes de valorizar as pessoas que te rodeiam e de aproveitar a sua presença.
Para melhor as sentir procura imaginar o que a sua ausência significaria. Por isso, sê generoso nos aplausos e rico no acolhimento às pessoas com as quais convives. Elas, as vezes, podem ser difíceis, mas mais difícil será suportar a sua ausência definitiva. Mais condenável ainda seria tratar como ausente uma pessoa que enriquece a nossa vida com a sua presença atenciosa e cheia de graça."
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Há dias....
Há dias tristes...há dias alegres!
Nuns acordamos do avesso...noutros com um sorriso no rosto!
Nuns dias pensamos que somos felizes.
Noutros parece-nos que a felicidade abandonou-nos no dia anterior.
Há momentos irreais. Como aquele em que me parece ainda sentir-te aqui. Ergo a mão para tocar-te e apenas sinto o vazio do silêncio.
O silêncio! Momento real!
E é no silêncio que oiço meu coração gritar por sentimentos adormecidos.
Há sentimentos que passam por nós!
Há sentimentos que penetram em nós e ficam. Marcam-nos a alma. É como se uma parte de nós deixasse de nos pertencer. Como se tivesse sido levada por outra pessoa.
Há dias em que nos perdemos na ilusão! Nas lembranças! Nas saudades!
Há dias em que tudo o que ficou atrás foi tudo!
E há dias em que a esperança espera que o que foi volte outra vez!
Nuns acordamos do avesso...noutros com um sorriso no rosto!
Nuns dias pensamos que somos felizes.
Noutros parece-nos que a felicidade abandonou-nos no dia anterior.
Há momentos irreais. Como aquele em que me parece ainda sentir-te aqui. Ergo a mão para tocar-te e apenas sinto o vazio do silêncio.
O silêncio! Momento real!
E é no silêncio que oiço meu coração gritar por sentimentos adormecidos.
Há sentimentos que passam por nós!
Há sentimentos que penetram em nós e ficam. Marcam-nos a alma. É como se uma parte de nós deixasse de nos pertencer. Como se tivesse sido levada por outra pessoa.
Há dias em que nos perdemos na ilusão! Nas lembranças! Nas saudades!
Há dias em que tudo o que ficou atrás foi tudo!
E há dias em que a esperança espera que o que foi volte outra vez!
Sandra Pita
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