Celebrity Eclipse pela primeira vez na Madeira
Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
quinta-feira, 24 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Ribeira da Janela
Ribeira da Janela antes de 1891 (foto tirada da net)
Ribeira da Janela em 1956 (foto tirada da net)
O mais abundante e extenso curso de água que, formando-se no interior da ilha e no meio de alterosas montanhas, se vai lançar no oceano, é a chamada Ribeira da Janela. Nas proximidades da sua foz se levanta um pequeno ilhéu, de 40 metros de altura, tendo, quase no cimo, um orificio natural, que, a certa distância, lembra sem esforço uma janela aberta na penedia. Daqui vem o nome que a esta corrente deram os primitivos colonizadores. A povoação ou núcleo de habitantes que se foi constituindo nas suas margens tomou naturalmente o nome que ela tinha. Eis a origem da denominação da freguesia da Ribeira da Janela.
Os terrenos que hoje formam esta paroquia pertenceram na sua quase totalidade à freguesia do Porto do Moniz, tendo uma parte menos considerável deles pertencido à freguesia do Seixal. Por meados do seculo XVI, havia já habitantes de moradia fixa nas vertentes da ribeira, existindo alguns casais na margem direita do ultimo quartel do mesmo seculo, que pertenciam à paroquia do Porto Moniz.
Dá-se a capela de Nossa Sra. da Encarnação como fundada em 1630 por António Fernandes e Manuel Rodrigues, que eram ali moradores, dizendo-se que que alguns anos depois foi destuída por um grande aluvião. É certo, porém, à vista de documentos examinados, que a capela foi edificada pelo povo em 1699, sendo a 7 de Setembro deste ano a data da respectiva dotação.
Transpor o maior curso de água da Madeira foi uma tarefa difícil e arriscada durante pelo menos quatro secúlos. A velocidade das águas no Inverno tornava a travessia impossível. Uns paus improvisados a servirem de ponte nem sempre estavam nas melhores condições e, de vez em quando, as pessoas eram arrastadas pelas águas, morrendo afogadas. A dificuldade de transpor a ribeira continuou até o secúlo XIX. Em 1862, a população apelava a necessidade de uma Ponte na Ribeira da Janela.
Feitas várias diligências, finalmente nos dias 18 e 19 de Dezembro de 1891 foi colocada a ponte metálica sobre a Ribeira da Janela. Tratou-se da primeira obra do genero a facilitar a passagem sobre uma caudalosa ribeira que havia feito várias vitimas. Assistiram à sua inauguração mais de 600 pessoas vindas de muitas partes.
Em 1956 substitui esta ponte metálica uma outra que apresenta um aspecto possante e que ainda resiste. Toda armada em cantaria, trata-se de uma das mais belas pontes da Madeira.
Os terrenos que hoje formam esta paroquia pertenceram na sua quase totalidade à freguesia do Porto do Moniz, tendo uma parte menos considerável deles pertencido à freguesia do Seixal. Por meados do seculo XVI, havia já habitantes de moradia fixa nas vertentes da ribeira, existindo alguns casais na margem direita do ultimo quartel do mesmo seculo, que pertenciam à paroquia do Porto Moniz.
Dá-se a capela de Nossa Sra. da Encarnação como fundada em 1630 por António Fernandes e Manuel Rodrigues, que eram ali moradores, dizendo-se que que alguns anos depois foi destuída por um grande aluvião. É certo, porém, à vista de documentos examinados, que a capela foi edificada pelo povo em 1699, sendo a 7 de Setembro deste ano a data da respectiva dotação.
Transpor o maior curso de água da Madeira foi uma tarefa difícil e arriscada durante pelo menos quatro secúlos. A velocidade das águas no Inverno tornava a travessia impossível. Uns paus improvisados a servirem de ponte nem sempre estavam nas melhores condições e, de vez em quando, as pessoas eram arrastadas pelas águas, morrendo afogadas. A dificuldade de transpor a ribeira continuou até o secúlo XIX. Em 1862, a população apelava a necessidade de uma Ponte na Ribeira da Janela.
Feitas várias diligências, finalmente nos dias 18 e 19 de Dezembro de 1891 foi colocada a ponte metálica sobre a Ribeira da Janela. Tratou-se da primeira obra do genero a facilitar a passagem sobre uma caudalosa ribeira que havia feito várias vitimas. Assistiram à sua inauguração mais de 600 pessoas vindas de muitas partes.
Em 1956 substitui esta ponte metálica uma outra que apresenta um aspecto possante e que ainda resiste. Toda armada em cantaria, trata-se de uma das mais belas pontes da Madeira.
Ribeira da Janela vista dos Lamaceiros - 2009
terça-feira, 22 de junho de 2010
Porto do Moniz
"O Porto do Moniz é uma das freguesias mais antigas do norte da Ilha, constituindo a carta régia de 12 de Março de 15 74, um dos mais arcaicos diplomas em que a mesma é citada. Tal como as restantes freguesias do Norte da Ilha, o Porto do Moniz fez inicialmente parte do municipio de Machico. Mais tarde com a elevação da freguesia de S. Vicente a concelho, ocorrida por volta de 1744, passou a integrar aquela recém criada jurisdição administrativa. No ano de 1835, em pleno reinado de D. Maria II - a educadora - a freguesia do Porto do Moniz é elevada à categoria de concelho, tendo a sua instauração se efectuado a 31 de Outubro desse mesmo ano. Constituido inicialmente por cinco freguesias, ficou mais tarde, apartir de 1871, reduzido às quatro freguesias, Porto do Moniz, Achadas da Cruz, Ribeira da Janela e Seixal, na sequência da anexação da Ponta do Pargo ao concelho da Calheta. No entanto, o Porto do Moniz sofreu alguma vicissitudes relativamente à sua existência como concelho, tendo sido, de acordo com registos históricos, suprimido e reinstaurado por trê vezes: foi extinguido em 1849 e reinstaurado em 1855. Novamente extinto em 1867, em simultâneo com os concelhos de Câmara de Lobos e Santana, voltou a ser reinstabelecido em 1871. Extinto pela última vez em 1895 foi reinstaurado definitivamente a 13 de Fevereiro de 1898. Tal como as vicissitudes antes referidas quanto à existência do concelho, o seu próprio nome sofreu também alterações ao longo dos tempos: assim, nos primórdios da descoberta foi denominada por lugar da Ponta do Tristão, sendo a parte ribeirinha do povoamento designada de "Janela da Clara", e a zona alta, compreendida entre os sitios dos Lamaceiros e Achadas da Cruz, por Ponta do Tristão. O seu nome actual está associado a um dos mais ancestrais povoadores, Francisco Moniz, nobre algarvio, casado com D. Filipa da Câmara, neta de João Gonlçalves Zarco. Segundo os registos históricos conhecidos, Francisco Moniz terá sido um dos primitivos moradores daquela povoação a usufruir de terras em regime de sesmaria, herdadas do seu pai João Lourenço."
As famosas piscinas naturais do Porto Moniz!
Maio de 2008
Maio de 2008
Perfeito!
Primavera!
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Que possas...
Sonhei!
"Sonhei correr contigo de mãos dadas pela areia molhada...
Sonhei mergulhar contigo nas águas calmas do mediterrâneo...
Sonhei poder abraçar-te...
Sonhei contigo uma valsa dançar...
Sonhei em teus lábios me perder...
Sonhei em saltar em poças de água feitas de gotas cintilantes de chuva...
Sonhei em amar-te no perfume adocicado do teu corpo...
Sonhei a teu lado cantar um soneto de encantar...
Sonhei! Sonhei! Sonhei! Sonhei! Para não acordar..."
Sonhei poder abraçar-te...
Sonhei contigo uma valsa dançar...
Sonhei em teus lábios me perder...
Sonhei em saltar em poças de água feitas de gotas cintilantes de chuva...
Sonhei em amar-te no perfume adocicado do teu corpo...
Sonhei a teu lado cantar um soneto de encantar...
Sonhei! Sonhei! Sonhei! Sonhei! Para não acordar..."
Carinho!
Para ti!
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